terça-feira, 26 de julho de 2011

Relação com a Vida

Sinceramente eu não gosto de "chover no molhado", muito menos de ficar "batendo na mesma tecla", mas não posso deixar de falar da morte de Amy Winehouse na madrugada do último sábado (23/07/2011); pois percebi que muito se discute com a relação que temos com o outro e muito pouco com a relação que temos com nós mesmos.

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O que levou Amy Winehouse a morte ninguém tem certeza, mas o caminho pelo qual ela passou até lá, todos nós sabemos!!!

A discussão aqui não é a Amy e nem sua morte, mas a relação com a vida. Qual a relação que temos com a nossa vida? O que temos feito para preservá-la, garantindo o direito de continuar vivendo?

Essa relação com a vida é simples e complexa ao mesmo tempo, pois da mesma forma que basta comer, beber, vestir e ter um lugar para morar, é necessário enfrentar os dilemas existenciais: ser ou não ser, ter ou não ter, ir ou não ir, fazer ou não fazer!

Acabamos sendo, tendo, indo e fazendo o que menos desagrada aos outros, o que menos causa problemas de convivência e o que menos faz efeitos prejudiciais ao mundo. Mas, e a nós, o que tudo isso causa?

A Relação com a Vida, precisa ser baseada em muito amor. Amor esse, que para se ter, primeiro foi preciso receber, dos pais, dos irmão, dos amigos... Amar não é só uma questão de valor, princípio... é preciso aprender a amar... e também envolve autoconhecimento, percepção e aceitação.

Muitos dizem que dinheiro não é tudo, eu diria, é quase nada... apenas um meio para se conseguir o que se quer, e mesmo com muito ainda corremos o risco de se querer algo que não se compra, como a felicidade.

Acredito que a Amy Winehouse descobriu isso cedo. Ela deve ter percebido que toda aquela fama e dinheiro não dariam a ela o amor, o amor a si mesma, e acabou se matando aos poucos. Sinto muito por isso, é claro, mas que sirva de lição a todos nós: a vida precisa de amor, do nosso amor, o resto são só conseqüências disso.